Philippe Rose (desconhecido - 1794) foi um capitão no Exército Francês e o líder de um grupo de saqueadores de tumbas conhecidos como Ladrões. Em 1794, Napoleão Bonaparte contratou Rose para encontrar a Cabeça de Saint-Denis, uma relíquia antiga localizada nas catacumbas reais de Saint-Denis.
Biografia[]
Início da vida[]
Filho de uma camareira e de um sapateiro de Versalhes, o jovem Philippe cresceu acostumado com as extravagantes demandas da nobreza e da aristocracia a qual ele servia. Desde que era uma criança muito pequena, Rose trabalhava para a família real e os convidados dela para adquirir os produtos mais raros pelos menores preços.
O Rei Luís XV notou a beleza da mãe de Rose, e estuprou ela brutalmente. A mãe de Rose disse a ele que ela estava na verdade orgulhosa disso, pois achava que se ela tivesse um filho com o Rei, a situação social deles iria melhorar. Vendo que sua mãe gravida estava feliz, Rose também ficou mais feliz ainda com a visão de ter um irmão mais novo, e usou parte do seu dinheiro poupado para comprar brinquedos e acessórios para seu futuro irmão.
Entre tanto, no dia em que o bebê ia nascer, a mãe de Rose não conseguiu sobreviver e ela e o bebê morreram no parto. Rose ficou devastado com isso, e tentou pedir ajuda ao Rei, mas ele não ligou para a situação de Rose e então jogou os cadáveres da mãe e do bebê em um poço de lama, deixando Rose para morrer.
Brutalizado e devastado por esse incidente, Rose desenvolveu uma personalidade brutal e impiedosa, deixando Versalhes e viajando pela França em busca de trabalho.
Carreira militar[]
Quando a Revolução Francesa começou em 1789 com a queda da Bastilha, Rose rapidamente se juntou a Revolução para massacrar os nobres e aristocratas gananciosos que arruinaram sua vida.
Ele usou suas habilidades para vender armas exóticas para os Jacobinos e Girondinos, dois clubes políticos rivais que estavam lentamente matando uns aos outros. Rumores indicaram que ele foi a pessoa que vendeu a faca de ébano que Charlotte Corday usou para assassinar o líder Jacobino Jean-Paul Marat.
Após comprar armas de Paul Barras, ele foi oferecido uma posição no exército francês e rapidamente aceitou. Ele trabalhou junto com o capitão Napoleão Bonaparte durante o Cerco de Toulon, onde ele foi responsável pela vitória dos franceses junto com Napoleão, tomando vantagem da situação dos inimigos para roubar algumas das armas e dinheiro para si mesmo.
Expedição em Saint-Denis[]
Recebendo a tarefa[]
Após o cerco de Toulon, Napoleão ficou impressionado com a habilidade de Rose no campo de batalha e o espirito que ele mostrou durante o cerco, deu a ele uma missão especial em Saint-Denis, cidade que naquela época era conhecida como Franciade. Sendo oferecido um imenso pagamento pela Cabeça de Saint-Denis, relíquia localizada em uma das tumbas reais, Rose aceitou o contrato com prazer. Ele organizou um grupo com muitos criminosos, saqueadores, pilhadores, ladrões e mendigos e deu início a essa expedição para encontrar o artefato.
Pouco tempo depois de aceitar o contrato de Napoleão, Rose foi contatado por outro soldado que trabalhava para uma mulher misteriosa conhecida como "Senhorita Eve", e ofereceu uma recompensa muito maior do que Napoleão jamais poderia oferecer para ele. Rose aceitou, e decidiu usar os recursos que Napoleão providenciou para ele para então roubar o artefato e dar para essa senhorita Eve.
Procurando o Templo[]
Rose e seus homens então começaram e escavar os tuneis de Saint-Denis, tentando achar o Templo de Saint-Denis, onde o artefato estava localizado e Napoleão já possuía a chave. Rose não gostava de falhas, e quando um de seus soldados falhou em uma tarefa que ele deu, Rose trancou o homem em uma caverna, abandonando ele para a própria morte.
O Assassino Arno Dorian também estava presente em Saint-Denis naquele tempo, procurando um manuscrito escrito por Nicolas de Condorcet para o Marquês de Sade.
Rose e seus homens encontraram um menino de nove anos chamado Léon nas cavernas, que estava tentando pegar o artefato antes de Rose para "salvar a França". Seus homens então prenderam Léon, e Rose disse a Léon que eles eram a mesma coisa pois tinham ambição, dizendo a Léon que ele, um homem nascido no fundo da sociedade, poderia subir até o topo do Monte Olimpo se quisesse.
Napoleão então chegou, querendo saber como estava a expedição. Rose disse a ele que havia achado uma muralha com vários símbolos, e Napoleão disse que a chave abria uma dessas portas com símbolos poderiam ser abertas, dizendo a Rose para achar ela e mandar Léon de volta a superfície salvo.
Quando Napoleão deixou a caverna, Rose ordenou seus homens a matarem Léon ao invés de deixar ele ir, e então saiu da cena. Arno estava lá também entre tanto, e matou os capangas de Rose antes que eles pudessem matar Léon.
Alguns dias depois, Rose e seus capangas acharam a porta para o Templo antes de Arno e Léon. Rose ordenou alguns de seus homens para tentar abrir as fechaduras da porta, mas todos os que tentaram foram mortos por uma força sobrenatural desconhecida. Quando um dos homens de Rose sugeriu que ele esperassem por Napoleão e a chave, Rose disparou um tiro na cabeça desse homem, dizendo que eles precisavam abrir a porta agora. Arno chegou no local e ativou um mecanismo da Primeira Civilização, que fez aparições de seres Isu surgirem, espantando Rose e os capangas da área. Com Rose e os capangas dele fora da sala, Arno completou um complicado enigma e conseguiu determinar qual fechadura era a correta da porta para o Templo, mas a chave ainda estava nas mãos de Napoleão.
Confrontando Arno[]
Arno então roubou a chave de um tenente de Napoleão, e foi até a porta do Templo para destrancar a fechadura correta e pegar o artefato antes de Rose. Arno conseguiu abrir a porta, mas Rose chegou bem na hora e disparou um tiro em direção a Arno, que conseguiu esquivar-se da bala mas acabou caindo em um fenda profunda, sobrevivendo por causa da água lá em baixo.
Com Arno fora do caminho, Rose revelou a seus capangas que ele não tinha nenhuma intenção de dar o artefato para Napoleão, e então entrou no Templo junto com vários capangas. Ele tentou pegar o artefato, mas não conseguiu por causa de um portão trancado da Primeira Civilização.
Enquanto ele e seus homens tentavam arrombar o portão, Arno conseguiu sair da fenda e confrontou Rose e seus capangas. Rose então finalmente decidiu acabar com o Assassino, e junto com muitos de seus homens, enfrentou ele. Após uma sangrenta luta entre Arno e os saqueadores, Rose acabou sendo derrotado por Arno, que então o finalizou com sua Lâmina Oculta.
Com a morte de Rose, os saqueadores ficaram sem líder e a expedição acabou, e Arno descobriu que havia uma Maçã do Éden dentro da cabeça de Saint-Denis, e então deu o artefato para um Assassino egípcio, que levou a Maçã para o Egito para ser guardada em segurança pela Irmandade egípcia.
Referência[]
- Assassin's Creed: Unity - Dead Kings
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