Jacques Roux (1752 - 1794) foi um padre católico francês extremamente radical e violento que viveu durante a Revolução Francesa. Pregando seus ideais para as classes trabalhadores e para os Sans-culottes, ele tornou-se o líder dos Enragés.
Biografia[]
Início da vida[]
Roux nasceu em 21 de agosto de 1752 em Pranzac, na França, o filho de um tenente da infantaria. Em 1779, ele tornou-se um clérigo católico e serviu como um vigário e pároco na diocese de Saintes. Roux encorajava os movimentos dos pobres anti-feudais para irem para os fregueses dele. As visões radicais dele o fizeram ganhar o popular apelido de "padre vermelho". Devido a suas ações, Roux foi expulso de sua paróquia e refugiou-se em Paris durante o início da Revolução em 1789.
Em Paris, ele começou a pregar seus ideais para o clube político dos Cordeliers após o início da Revolução Francesa, e começou a ficar um pregador popular, ganhando o apelido de "petite Marat", em referência ao jornalista radical Jean-Paul Marat, uma das principais figuras da Revolução e membros dos Jacobinos.
Revolução Francesa[]
Falta de comida e revoltas[]
No verão de 1792, os Templários começaram a acumular e esconder pão, grão e outros alimentos comuns e emboscar carruagens de suprimentos, com o objetivo de fazer a Revolução ficar ainda mais sangrenta e violenta.
Devido a grave falta de comida, Roux e seus seguidores incitaram revoltas em Paris, com Roux proclamando "mortes aos acumuladores!", pensando que os mercadores comuns de alimentos eram os culpados. Em uma noite violenta em 1793, Roux liderou um grupo de extremistas para o mercado, e brutalmente massacrou os mercadores de comida lá junto com seus seguidores. Ele começou a encorajar a população a saquear lojas. Seus ideais estavam ficando cada vez mais radicais e violentos, e Roux estava rapidamente desenvolvendo uma personalidade psicótica.
Carreira política[]
Em 25 de junho de 1793, Roux proclamou o Manifesto dos Enragés para a Convenção Nacional, e foi imediatamente expulso. Em 28 de junho, o líder Jacobino e Templário secreto Maximilien de Robespierre violentamente denunciou Roux, e fez os Cordeliers o expulsarem. Jean-Paul Marat, o rival de Roux nos jornais, xingou Roux de patriota falso e criminoso no jornal dele.
Com a queda dos Girondinos em 1793, evento em que Marat teve grande parte, a Girondina Charlotte Corday matou Marat como vingança pessoal, deixando os jornais no comando de Roux. Nos jornais, ele criticou a lentidão da guilhotina e a falta de qualquer medidas sociais que funcionassem impostas pelo governo revolucionário.
Trabalhando com os Templários[]
Devido a sua sede por sangue e personalidade psicótica, Roux foi considerado muito perigoso e extremo pelos Templários, que temiam que não pudessem o controlar. Eles sequestraram Roux durante um dos discursos dele, e o prenderam no Hôpital de la Salpêtrière, um hospício para pessoas insanas.
Os Templários começaram a duvidar da capacidade de Robespierre de manter o controle sob Paris, e se prepararam para soltar Roux para que ele trouxesse o Reino do Terror para um novo nível de violência e brutalidade, mais do que ele já era.
Os Assassinos, inimigos mortais dos Templários, começaram a enviar Assassinos para matar Roux antes que ele fosse solto. Três Assassinos foram enviados, mas eles falharam e foram aprisionados no asilo. Por causa disso, Roux ficou muito paranoico e quando um homem veio até Roux para confessar para ele, Roux o matou, pensando que ele era um Assassino.
Em 10 de fevereiro de 1794, os Templários libertaram Roux, e ele começou a organizar seus seguidores, os Enragés, para causar a matança em Paris, preparando-se nos arredores do asilo. Os Assassinos decidiram tentar impedir o terror que viria com a libertação de Roux, e enviaram Arno Dorian e outros Assassinos para o asilo, que então libertaram os Assassinos que estavam presos lá e assassinaram Roux.
Legado[]
Mesmo que ele tenha sido uma pessoa extremamente violenta e brutal, Roux havia sido do mesmo jeito a voz do povo oprimido pelo Rei, pela Nobreza e pelo novo governo revolucionário dos Jacobinos e da Convenção.
Após a morte de Roux, um de seus tenentes deu um discurso no Hôtel de Cluny, denunciando a corrupção da Convenção Nacional e dos governantes revolucionários tais como Robespierre, Saint-Just e Danton. Antes que ele pudesse iniciar uma revolta, Arno Dorian assassinou o tenente.
Curiosidade[]
- Enquanto Roux é o personagem central da memória Les Enragés, ele pode ser visto no início de A Cadeia Alimentar durante uma das revoltas contra os mercadores, onde ele brutalmente esfaqueia um comerciante até a morte.
Referência[]
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